EUCALIPTO TRATADO SANTO ANDRÉ - Reflorestadora e usina de tratamento de madeiras

EUCALIPTO TRATADO NA ARQUITETURA

A madeira tratada aceita qualquer tipo de acabamento: verniz, tinta a óleo, stain , etc, porem nas peças utilizadas em arquitetura , sugerimos o lixamento com lixa de gramatura 60 ou mais fina e a aplicação de stain, que ao contrário do verniz não forma película, não descasca e penetra na madeira, ajudando ainda mais em sua conservação. Reaplique a cada dois anos ou quando achar necessário.

Quando do lixamento das peças na obra, utilizar sempre mascara para poeira, para evitar a inalação do pó.

Algumas peças podem vir com chapas anti-racha no topo da ponta mais fina, e se possível procure não retirá-las, elas evitam as possíveis fissuras e rachaduras causadas por tensões internas das fibras da madeira.

Quando for necessário fazer cortes, entalhes e furações que atinjam o cerne da peça. Lembre-se sempre de proteger a parte seccionada com cupinicida / fungicida e/ou tinta asfáltica tipo neutrol, pois o cerne da mesma não é tratável e não deve ficar exposto; e nunca faça qualquer furação ou corte na parte que ficará enterrada, mesmo em caso de revestimento com concreto, pois esta é a parte da madeira aonde o tratamento original é indispensável. Nestes locais faça manutenção com cupinicida uma vez ao ano.

Sempre informe ao vendedor sobre a real utilização da madeira, pois existem diversos “graus” de tratamento de acordo com o uso e classe de risco, e podemos lhe indicar a com melhor custo/benefício.

Lembre-se que toda árvore, inclusive a de eucalipto, são ligeiramente cônicas; ou seja, a medida no “pé” tem sempre um ganho de diâmetro em relação a medida na “ponta”; esta conicidade é mais fácil de perceber em peças instaladas na horizontal, e menos notadas na vertical. Na UTM Santo André utilizamos sempre a medida na ponta como referencia.

Com alguns anos de uso, algumas peças podem vir apresentar algumas fissuras que não comprometem em nada o desempenho estrutural da peça, e podem ser resolvidos esteticamente se utilizando massa para madeira e lixamento, com aplicação prévia de cupinicida nas frestas e posterior aplicação do acabamento (stain, verniz, etc.)

A madeira antes da sua utilização deve ser armazenada longe do contato com o solo, em local seco e ventilado

Para um efeito estético muito mais bonito, após a instalação das peças pelo carpinteiro, lave as mesmas com água e sabão, utilizando uma escova de cerdas plásticas duras e um pano úmido.

RIPAS DE PINUS TRATADO PARA DECKS E FACHADAS

Utilizar parafusadeira com limitador, apesar da maioria dos profissionais não gostar de utilizar, isso evita que o parafuso passe do ponto, trinque a madeira e não levanta “cavacos” que dão um aspecto de mal acabado
A distancia máxima entre os barrotes de apoio deve ser de 45 cm; em caso de balanço deve ter o máximo de 10 cm
Emendas, se necessário devem ser feitas sempre sobre os barrotes, no entanto sugerimos que não seja sempre no mesmo barrote, a fim de não dar o acabamento de linha contínua na obra.
A fixação das réguas deve ser feita utilizando-se pregos (ardox) ou parafusos auto atarraxantes e antiferrugem
Utilize de preferência 2 pregos ou parafusos em cada barrote, para evitar o “encanoamento” da ripa. E estes devem penetrar no mínimo 30 mm no barrote
É indicado o feitio de pré-furos antes do parafusamento ou apregoamento e alinhar os pré-furos com linha de nylon, para um acabamento mais caprichado.
Utilizar sempre um espaçador padrão entre as ripas, com um espaçamento entre 3 e 5 mm, para suportar a dilatação normal da madeira.
Faça o acabamento com stain, que impregna na madeira, não solta película e ajuda a protegê-la. reaplique anualmente ou quando achar necessário .
É normal a madeira conter alguns nós que podem se soltar naturalmente e pequenas bolsas de resina.

Durante a obra, antes de utilizar as peças mantenha-as alinhadas, longe da umidade e sem sobrepeso em cima, para evitar o empenamento.